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Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope

Crítica – Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope

Documentário sobre a mais famosa de todas as convenções nerds, chamado pelo Festival do Rio de “A Saga Comic-Con, O Sonho de um Fã”.

A Comic-Con em San Diego é a maior convenção de quadrinhos e cultura geek do mundo, onde centenas de sonhos e aspirações se encontram. Acompanhamos alguns anônimos que pretendem realizar seus sonhos durante a convenção.

A Comic-Con é o sonho de todo nerd – heu mesmo já pensei em viajar pra San Diego só pra visitar a convenção. O diretor Morgan Spurlock (autor de Super Size Me, aquele documentário onde ele passa o mês inteiro comendo no McDonald’s) fez um bom trabalho mostrando detalhes deste mundinho alternativo que atrai milhares de pessoas a cada ano.

Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope mostra dois ilustradores que desejam ser contratados por editoras de quadrinhos, uma criadora de fantasias, um comerciante de quadrinhos em busca de uma grande venda e um cara que pretende propor sua namorada em casamento, entre outros.

A dinâmica do documentário é interessante: acompanhamos os “personagens” apresentados em suas incursões durante a Comic-Con. Entremeando isso, temos depoimentos de um monte de gente famosa, como Kevin Smith, Seth Rogen, Stan Lee, Frank Miller, Joss Whedon, Keneth Branagh, Eli Roth, Seth Green e Zachary Quinto, entre vários outros.

Às vezes o filme parece um reality show. Alguns terminam o evento mais bem sucedidos que outros, o que prende a atenção até o fim – será que este vai conseguir o que pretendia? Nisso, Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope é bem eficiente, me vi torcendo por alguns deles.

Algumas histórias são mais interessantes que outras (um cara quer ir para a Comic-Con apenas pra comprar um determinado boneco, que está no catálogo do fabricante, não me pareceu uma tarefa muito difícil…). Isso torna o documentário irregular. Talvez Spurlock devesse focar mais nas melhores histórias.

As entrevistas com famosos são muito boas. Algumas sacadas são hilárias. Kevin Smith contou que uma vez foi cumprimentado por Stan Lee ao chegar na Comic Con. E ele se lembrou que quando tinha 11 anos de idade, se imaginava indo pra Comic Con e cumprimentando o Stan Lee. E agora ele imaginava ele com 11 anos vendo a cena, e o que ele diria? “Como você engordou!”

Não sei se o público “não nerd” vai curtir Comic-Con Episode IV – A Fan’s Hope. Mas é um programa obrigatório para nerds e geeks!

O Espetacular Homem Aranha

Crítica – O Espetacular Homem Aranha

Ué, como assim, já tem reboot da franquia Homem Aranha? É, ninguém pediu, mas já está em cartaz nos cinemas o primeiro filme de uma nova trilogia…

Peter Parker, um estudante meio nerd, descobre uma maleta que pertenceu a seu pai, que desapareceu quando ele era criança. Começa então a investigar o caso – o que o leva ao laboratório do Dr. Curt Connors, antigo sócio de seu pai, onde acaba sendo picado por uma aranha e ganhando super poderes.

O Espetacular Homem Aranha não é ruim. Mas tem um grave problema: perde na comparação inevitável com a trilogia dirigida por Sam Raimi.

Na minha humilde opinião, o timing deste reboot foi um erro grave. Os filmes da trilogia de Raimi foram lançados em 2002, 04 e 07. Se a qualidade do terceiro filme é questionável, o mesmo não acontece com os dois primeiros, reverenciados pela crítica e pelos fãs do heroi. E isso tudo é muito recente, os filmes estão por aí em dvd e blu-ray, e em reprises constantes na tv. É muito cedo pra se falar em reboot! É muito cedo para vermos exatamente a mesma história!

Provavelmente os produtores se inspiraram no “caso Batman”. Em 1989 e 92, Tim Burton fez dois bons filmes com o Homem Morcego, mas em 95 e 97, Joel Schumacher “cometeu” duas atrocidades, o ruim Batman Eternamente e o péssimo Batman e Robin. Até que em 2005 Christopher Nolan salvou a reputação do Morcegão, com o excelente reboot Batman Begins. Ou seja, não só esperamos mais tempo entre os primeiros filmes e o reboot, como a saga estava com a moral lááá embaixo… O que não é exatamente o caso do Aranha!

Um dos argumentos que li por aí é que Tobey Maguire (o Peter Parker da trilogia “antiga”) já estava velho para continuar interpretando o papel. Tanto no filme de 2002 quanto neste O Espetacular Homem Aranha, Parker deveria ter por volta de 17 anos, ainda cursando o último ano da escola. Ok, Tobey está velho, acabou de fazer 37 anos, então tem sentido pegar um ator mais novo para o papel. Mas, péra aí, por que Andrew Garfield foi escalado? Será que ninguém reparou que ele tem quase 30 anos? (Garfield faz 29 anos mês que vem!). Ou seja, mais uma vez, Hollywood ignorou as idades dos personagens na hora de contratar os atores. A cena que Emma Stone, com quase 24 anos, grita “eu tenho 17 anos” me deu vontade de rir…

A direção ficou nas mãos do pouco experiente Mark Webb (500 Dias Com Ela) – este é seu segundo longa (Sam Raimi dirigiu nove filmes antes do primeiro Homem Aranha). Webb não faz feio, algumas sequências do Aranha pulando de prédio em prédio, com a câmera na primeira pessoa, ficaram bem legais. Mas… Não sei se foi culpa dele ou do roteiro de James Vanderbilt, Steve Kloves e Alvin Sargent, mas o filme tem sérios problemas de ritmo. Algumas coisas são jogadas sem explicação – por exemplo, como um adolescente de 17 anos consegue costurar tão bem e criar uma maquininha que joga teias? (A solução para as teias do filme de 2002 é diferente do que acontece nos quadrinhos, mas é algo bem mais crível). E em alguns momentos, o filme é leeento. Resultado: suas duas horas e 16 minutos se tornam cansativas, diferente de outros filmes recentes de super herois, mais longos, mas onde o tempo passa e a gente nem sente (Batman Begins tem duas horas e vinte; Os Vingadores tem duas horas e vinte e três).

O elenco está ok. Acho que Andrew Garfield é um pouco velho demais para o papel, mas ele pelo menos é bom ator. O mesmo digo sobre Emma Stone. E gostei de ver Martin Sheen como o tio Ben. Ainda no elenco, Rhys Ifans, Sally Field, Denis Leary, Chris Zylka e C. Thomas Howell num papel pequeno mas importante. E, claro, uma hilária ponta de Stan Lee, o criador do personagem.

Não sou leitor dos quadrinhos, então não posso comparar sob este ângulo. Alguns amigos meus disseram que está fiel aos quadrinhos, outros disseram o contrário… Como filme, independente da adaptação, O Espetacular Homem Aranha pode até funcionar. Mas só pra quem não viu a trilogia anterior. O que é difícil, porque quem é fã do personagem com certeza viu, e quem não dá bola nem vai ver esse…

Ah, claro, como sempre acontece nos filmes da Marvel, tem uma cena depois dos créditos. Mas não é nada demais, apenas um gancho para a continuação…

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Se você gostou de O Espetacular Homem Aranha, o Blog do Heu recomenda:
Os Vingadores
Batman – O Cavaleiro das Trevas
Homem de Ferro

Os Vingadores

Crítica – Os Vingadores

Estreou o aguardado Os Vingadores!

Quando um inimigo surge ameaçando a segurança do planeta, Nick Fury, da S.H.I.E.L.D., reúne uma equipe de super herois para salvar o mundo.

O “aguardado” do primeiro parágrafo é porque poucas vezes um filme teve tantas referências em outros filmes anteriores. A Marvel vem construindo esta reunião de super herois há tempos, em diversos filmes de super heroi “solo” – não sei exatamente quantas cenas foram, mas sei que pelo menos rolaram cenas extras nos filmes anteriores dos quatro herois principais (Hulk, Homem de Ferro, Thor e Capitão América).

E felizmente a expectativa não foi em vão. Os Vingadores é um filmaço. Desde já, forte candidato a um dos melhores filmes de super herois da história!

A grande sacada aqui é o equilíbrio. A trama consegue equilibrar os diversos personagens, sem ter um principal, dando importância a todos. E ao mesmo tempo, é um bom filme de ação, com as doses exatas de drama e comédia – e com direito a uma grande sequência digna de um bom filme catástrofe.

O diretor e roteirista Joss Whedon não tem um grande currículo no cinema – ele só tinha feito um filme para a tela grande, a ficção científica Serenity, spin off da série Firefly. Seu maior trabalho está na tv, ele foi o criador de algumas séries, como Buffy, Angel, Firefly e Dollhouse. Ele também é roteirista, chegou a ser indicado ao Oscar de melhor roteiro pelo primeiro Toy Story. E, além disso tudo, ele já escreveu roteiros para quadrinhos da Marvel. Então, apesar da pouca experiência na cadeira de diretor, ele era o cara certo para este projeto – alguém que entende dos meandros de Hollywood e também do universo dos super herois.

O roteiro é impecável. Acredito que o maior problema aqui era como encaixar os diferentes herois e seus enormes egos de maneira convincente. E Whedon conseguiu – no início, rola muita briga entre eles; depois, na hora que “o bicho pega”, formam um time bem entrosado. Outra coisa inteligente do roteiro foi não ignorar o que aconteceu nos outros filmes (uma vantagem de ser um filme pensado há muito tempo) – um exemplo disso é que a Natalie Portman não aparece aqui, mas seu personagem não é esquecido. E, de quebra, o roteiro consegue inserir humor na dose exata e nos momentos certos – alguns diálogos são muito engraçados.

Ainda sobre o roteiro: o filme já estava muito bom, até chegar na parte final, quando começa a briga que todo fã de super heroi sempre sonhou em ver no cinema. A partir daí, o que já estava bom fica excepcional. A longa sequência da guerra destruindo Nova York é sensacional, um dos melhores momentos do cinema de ação recente. Os excelentes efeitos especiais usados aqui fazem aquilo parecer absurdamente real.

O elenco está perfeito, afinal, quase todos voltam a papeis que já interpretaram em outros filmes – acho que, de novidade, só a Maria Hill de Cobie Smulders (do seriado How I Met Your Mother), e a troca no ator que interpreta Bruce Banner, o Hulk – Mark Ruffalo pega o papel que já foi de Eric Bana e Edward Norton. De resto, não há novidades: Robert Downey Jr (Homem de Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Tom Hidleston (Loki), Samuel L Jackson (Nick Fury), Gwyneth Paltrow (Pepper Potts), Clark Gregg (Coulson), Stellan Skarsgård (Selvig) e a voz de Paul Bettany na armadura do Homem de Ferro. Algo raro aconteceu: não há um destaque, e todos estão bem. Como sempre acontece nos filmes da Marvel, rola uma ponta de Stan Lee; outra ponta é Harry Dean Stanton, como o segurança que ajuda o Hulk depois da queda.

Falando em Hulk… Os dois Homem de Ferro foram muito bons, e o mesmo podemos dizer sobre Thor e Capitão América – O Primeiro Vingador. Parece que a única bola na trave nesta fase da Marvel foi o Hulk. Foi feito um filme em 2003, dirigido por Ang Lee e estrelado por Eric Bana e Jennifer Connelly, mas parece que não agradou muito. Digo isso porque em 2008 foi feito outro filme, O Incrível Hulk, desta vez estrelado por Edward Norton e Liv Tyler, ignorando o filme de 5 anos antes. Confesso que não achei muita graça nos dois filmes do Hulk – diferente dos filmes dos outros três herois. Mas posso falar que aqui o Hulk está muito melhor. Virei fã do grandão verde!

Por fim, é preciso dar a recomendação que todos os que viram os “filmes solo” já sabem: não se levante da cadeira assim que começarem os créditos. Assim que acabam os créditos iniciais, rola uma cena muito boa. E aposto que já tem fã contando os dias para a continuação…

Heu poderia falar mais, mas acho que o melhor que tenho a fazer é recomendar: vá ao cinema!

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Se você gostou de Os Vingadores, Blog do Heu recomenda:
Homem de Ferro
Thor
O Incrível Hulk
Capitão América

Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2

Tony Stark está de volta!

Nesta continuação do bom Homem de Ferro, de 2008, nosso herói Tony Stark está passando por dois problemas. Por um lado, o governo quer confiscar sua armadura; por outro, a engenhoca que salvou sua vida no primeiro filme o está envenenando e levando-o à morte. E, claro, trata-se de um filme de super herói, então existe um super vilão louco engendrando uma super vingança…

Não sou muito ligado em super heróis, nem em quadrinhos. Mas admito que o Homem de Ferro é legal. Pra começar, Tony Stark não tem super poderes, ele é um cara rico e que trabalha na indústria bélica, por isso cria uma super armadura. E Stark é egocêntrico e fanfarrão, um bad boy, gosta de festas, de mulheres, de bebida, de junk food – mais ou menos como um cara com a grana do Eike Batista e a personalidade do Renato Gaúcho. Ele é marrento, arrogante e gosta de tirar onda, a cena que ele desfia um senador em plena Casa Branca é sensacional. Outra coisa: todo mundo sabe que ele é o Homem de Ferro – acho uma grande bobagem esse papo de identidade secreta (ninguém nunca reparou que o Clark Kent sem óculos é igual ao Super Homem?).

E Robert Downey Jr é um Tony Stark perfeito, afinal, ele mesmo tem um passado de bad boy, com problemas com drogas e bebida. E Downey Jr passa por um excelente momento na carreira – não só ele é o Homem de Ferro como também o Sherlock Holmes. Não é qualquer um que consegue ser a figura principal de duas franquias simultaneamente…

O resto do elenco também foi muito bem escolhido. Gwyneth Paltrow e John Favreau (também diretor) repetem seus papéis do primeiro filme (e aqui me parece que seus personagens estão mais tempo presentes na tela). Don Cheadle herdou o papel do coronel James Rhodes, que foi de Terence Howard (e que não sei por que não está aqui). O às vezes exagerado Sam Rockwell está no tom exato com o seu incompetente fabricante de armas Justin Hammer. Samuel L. Jackson desta vez tem um papel de verdade para o seu Nick Fury (personagem que unirá vários heróis diferentes em um único filme no futuro), já que no outro filme ele só aparece na cena depois dos créditos. Mickey Rourke era um canastrão galã nos anos 80, hoje é um canastrão horroroso – é um vilão perfeito! E, last but not least, Scarlett Johansson está ruiva e usa roupas colantes enquanto bate em uns dez ao mesmo tempo – preciso dizer mais?

O filme foi dirigido por John Favreau, um ator. Justin Theroux, outro ator, escreveu o roteiro, um roteiro redondinho. As boas cenas de ação são costuradas por uma trama com humor e drama na dose certa. Aliás, diferente da maioria dos filmes de ação por aí, o humor não está presente através de um personagem engraçadinho. O alívio cômico é o próprio Tony Stark com sua fina ironia.

Se tem uma crítica que posso fazer, heu diria que a cena onde os robôs atacam a população deveria ter sido mais violenta. Se algo daquele porte acontecesse, acho que ia morrer uma boa quantidade de gente… Mas, como se trata de adaptação de quadrinhos, não vemos sangue.

Não li nada na internet sobre os excelentes efeitos especiais deste filme. Não sei o quanto tem de cgi. Mas posso dizer que os efeitos são muito bem feitos, realmente parece que as armaduras e as explosões são reais. Cgi bom é quando não parece cgi!

Enfim, uma boa opçãopara quem gosta de filmes de ação. Não vai mudar a vida de ninguém, mas vai oferecer duas horas de diversão garantida! E, claro, nos cinemas, afinal, este é um raro caso de filme que estreia no Brasil antes de estrear nos EUA (lá, só a partir de 7 de maio!).

p.s.: Ah, sim, rola a tradicional cena depois dos créditos, feita especialmente para os fãs da Marvel!

O Incrível Hulk

hulk

O Incrível Hulk

Mais um filme de super-heróis! Temos tido muitos, né? Pelo menos agora eles têm uma coerência entre si e gente com talento e dinheiro por trás deles, coisa que raramente acontecia algumas décadas atrás…

Mas heu, que não saco nada de quadrinhos, tenho uma dúvida básica com relação ao Hulk: por que ele é um super-herói? Ele é um cara que sofreu uma mutação, e quando se transforma, simplesmente quebra tudo em volta. Isso é ser herói? Não me parece ter a mesma lógica de um Homem Aranha ou um Super Homem. Vou pesquisar sobre isso…

Bem, devido ao fracasso comercial do outro Hulk de alguns anos atrás, dirigido pelo Ang Lee e estrelado pelo Eric Bana, esse novo Hulk simplesmente ignora a existência daquele. Temos um pequeno flashback pra nos situar sobre quem é Bruce Banner, e vamos direto para a favela da Rocinha, Rio de Janeiro, onde o filme começa – as tomadas aéreas parecem ser realmente na Rocinha, mas as cenas com os atores gringos (Edward Norton, Tim Roth, William Hurt e mais uns de menor importância) foram filmadas na Tavares Bastos, no Catete. Não, Liv Tyler não esteve no Rio pra essas filmagens… 😦

A partir daí seguimos Bruce Banner, cientista que teve sua estrutura molecular alterada por raios gama, que procura a cura para a sua situação enquanto foge do exército americano, que o querem transformar numa arma militar.

O filme funciona bem: os quatros atores principais fazem esses papéis com os pés nas costas; o diretor francês Louis Leterrier – da série Carga Explosiva – não compromete; os efeitos são competentes; o roteiro não nos chama de burros… Bom programa pra quem gosta de filmes baseados em quadrinhos!

Alguns detalhes interessantes: pra quem gosta de aparições cameo, além do óbvio Stan Lee (que gosta de aparecer em todos os filmes baseados em quadrinhos seus) como o velhinho que toma um refrigerante contaminado, temos Lou Ferrigno – o Hulk dos seriados – como o segurança do prédio que é “subornado” com a pizza. E, no fim do filme, Robert Downey Jr volta como Tony Stark, o Homem de Ferro…

Homem de Ferro

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Homem de Ferro

Antes de tudo, preciso explicar que não curto quadrinhos de super-heróis. Quadrinho pra mim tem que ser engraçado. Disney (de preferência Carl Barks), Calvin & Haroldo, Piratas do Tietê, Asterix, coisas assim são bem-vindas no universo helveciano.

Outra coisa: pra mim, homem de ferro era um desenho “desanimado”, uns desenhos que passavam muitos anos atrás, que tinham uma animação tosquíssima, que por isso mesmo não estavam na minha preferência – heu ficava com os Disney, Warner, Tom & Jerry, Hannah Barbera, etc.

Dito tudo isso, afirmo que a adaptação cinematográfica dos quadrinhos do Homem de Ferro é muito boa!

Tony Stark é um magnata da indústria bélica que um dia se toca que suas armas não trazem o bem para as pessoas, e então resolve fazer uma armadura e vira um super-herói que combate os fracos.

A história é simples, porque com certeza veremos mais vezes o Homem de Ferro nas telas…

E o que diferencia esse filme de outros filmes recentes baseados em quadrinhos? Um dos pontos altos é o elenco. Robert Downey Jr está ótimo como o quarentão beberrão Tony Stark, e um quase irreconhecível Jeff Bridges faz um vilão perfeito. Isso sem contar com Gwyneth Paltrow como a super-secretária de Stark!

O diretor John Favreau também manda bem, apesar de ser seu primeiro blockbuster (ele também fez Zathura, mas a repercussão era bem menor). Aliás, ele também aparece nas telas, como o motorista de Stark. Além dele, também vemos Hillary Swank num papel minúsculo (ao lado de Stark, na mesa de dados no cassimo) e o próprio Stan Lee (autor dos quadrinhos) na entrada de uma festa.

E, claro, não saia do cinema antes dos fins dos créditos: Samuel L Jackson aparece como Nick Fury, quase para fazer propaganda de uma nova franquia que contará com o Homem de Ferro!