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Incontrolável

Incontrolável

Um ano depois de O Sequestro do Metrô 123, Tony Scott e Denzel Washington voltam ao tema “trem” em mais uma eficiente pipoca Hollywoodiana.

Um trem desgovernado carregando alguns vagões com produtos químicos tóxicos está indo em direção a uma cidade, onde pode descarrilhar numa curva e matar milhares de pessoas. Dois funcionários da companhia férrea, um novato (Chris Pine) e um veterano (Denzel Washington), tentam evitar o acidente.

Ok, vou explicar a expressão que usei lá em cima, “pipoca Hollywoodiana”. Incontrolável é daqueles filmes onde tudo está no lugar certinho, o filme te emociona, você torce pelos mocinhos, fica feliz no fim, mas, quando acaba, você esquece o que acabou de ver. É uma boa diversão, mas totalmente descartável.

Bem, pelo menos é muito bem feito tecnicamente. Tony Scott sabe muito bem como fazer um blockbuster assim, que agrada a todo mundo que vai ao cinema disposto a pagar um ingresso caro, pra ver um filmão numa tela grande e com som alto. Isso ninguém pode negar!

O elenco está coerente com o que o filme pede. Chris Pine, Denzel Washington e Rosario Dawson fazem aquilo que se espera deles.

A divulgação diz que Incontrolável é baseado em fatos reais. Só não sabemos o quanto de fato aconteceu e quanto foi romanceado pra parecer melhor na tela…

O Sequestro do Metrô 123

SequestrodoMetro123

O Sequestro do Metrô 123

Admito, sou fã do John Travolta. E fiquei com vontade de ver este O Sequestro do Metrô (The Taking of Peelham 123) desde que o vi no trailer, como um vilão “mau como um pica-pau”.

A trama é simples: Ryder (Travolta) lidera um grupo que sequestra um vagão do metrô de Nova York e exige um resgate de milhões de dólares. Walter Garber (Denzel Washington) é o funcionário do metrô que faz a negociação pelo telefone.

O diretor é Tony Scott, que nos anos 80 tinha a alcunha de “o irmão mais pop de Ridley Scott”. Afinal, enquanto Ridley fez Alien e Blade Runner, Tony dirigiu Top Gun e Dias de Trovão. Mas, desde Amor À Queima Roupa (com roteiro de Quentin Tarantino), a carreira de Tony deu um upgrade – depois disso ele fez Maré Vermelha, Inimigo do Estado, Domino e Deja Vu, entre outros.

Este filme é na verdade mais uma segunda refilmagem. Mas não vi nenhuma das outras duas versões, então nem tenho como comparar. Mas posso dizer que Scott fez um bom trabalho com sua câmera nervosa e edição ágil. Outra coisa que ajuda muito são as atuações dos dois grandes atores protagonistas. O trabalho de Travolta e Washington, como sempre, aliás, vale o ingresso.

O filme é bem feito, ok, tá tudo no lugar certo, mas… Ao fim da projeção a gente se pergunta: “e aí?” É um filme correto, vai agradar o grande público, mas é bem comportado demais, e por isso mesmo, efêmero e facilmente deixado de lado.

Resumindo: boa opção, mas apenas para quem procura algo descartável.